Para celebrar o amor




Por ser tão importante, falemos um pouco sobre os tipos e tamanhos de véu que existem. Primeiro, os tipos, que são quatro: clássico, voillete, em camadas e mantilha. O clássico é uma peça única lisa ou com acabamentos que variam de acordo com o material e o tamanho. O voillete tem um estilo vintage, pois era uma peça muito usada nas décadas de 1910 a 1940 para as mulheres se protegerem da poeira e do sol, com uma malha mais aberta que cobre o rosto inteiro ou parcialmente. Ele pode ser preso por um aplique, grinalda ou casquete, um pequeno chapéu que pode ser usado de lado, muito usado nos anos 1940. O véu em camadas é feito por vários véus de tamanhos diferentes, um sobre o outro, e o mantilha é feito de um tecido mais pesado, que o torna menos armado que o tradicional.
Já os tamanhos também são quatro, bem simples: o tradicional véu longo ou “catedral”; o médio ou “ponta de dedo”; o “cotovelo”; e o “ombro”. O longo ou catedral é aquele enorme, que costuma arrastar no chão. Pode ser um pouco mais longo que a cauda do vestido, entre 2 e 5 metros, mas é bom
Casar de véu e grinalda é o sonho de muitas mulheres e é tão importante para o look da noiva quanto o vestido e o buquê. Como isso surgiu? Há vários relatos sobre a origem do véu e da grinalda. Ana Maria Mitidieri, em seu artigo “O traje de noiva como identificação e estilo de vida”, disponível na internet, explica a origem destes e de vários outros itens relacionados ao casamento. Na Grécia e Roma antigas, por exemplo, as mulheres cobriam seus rostos com panos para se protegerem de maus espíritos e da infelicidade e a grinalda servia para endeusar a noiva virgem, assim como os heróis tinham o direito de uso de louros na cabeça. Aliás, foi com o motivo de proteger a jovem esposa que surgiram as damas de honra, já que elas acompanhavam a noiva vestindo-se de forma parecida para tentar enganar esses espíritos.
De volta ao assunto principal, o véu também passou a representar a castidade e a pureza da noiva com o surgimento do Cristianismo e, na Idade Média, apenas mulheres casadas podiam usá-lo. Essa separação entre a vida de solteira e a de casada também é representada entre os árabes, já que o nome para véu, Hijab, quer dizer “o que separa duas coisas”. De uma forma ou de outra, o uso do véu e da grinalda está relacionado à religião. Outra curiosidade sobre o véu é que a Rainha Vitória não só é considerada responsável por difundir o costume do vestido branco de noiva, como também usou um véu branco e uma grinalda de flores de laranjeira. Uma inovação, já que as rainhas que se casavam usavam somente a coroa da família na cerimônia.
Véu e grinalda: acessórios com tradição








































O véu pode vir trabalhado com pequenos cristais (Foto: Sonho a dois)
tomar cuidado, pois, se for longo demais, pode atrapalhar a noiva. O véu médio ou “ponta de dedo” tem esse nome justamente porque o comprimento é até a ponta dos dedos da noiva e a única contraindicação é caso as noivas optem por vestidos curtos. O véu “cotovelo” tem esse nome pelo mesmo motivo do comprimento e pode ser usado com qualquer tipo de vestido, desde que não seja muito extravagante. Já o véu “ombro” é o mais informal dos quatro e deve ser usado em cerimônias para o dia. O voillete entra nessa categoria e é interessante para combinar com vestidos curtos.
Decidida a parte do véu, é hora de se preocupar com a grinalda, afinal, essa é a dupla dos sonhos. E se o véu serve para esconder a noiva dos maus espíritos, a grinalda serve para endeusar a noiva e sua virgindade. Além disso, ela é que irá destacar o rosto da noiva e diferenciá-la das outras mulheres e, por isso, não pode ser escolhido de qualquer maneira. É preciso consultar um profissional para decidir qual o melhor modelo para combinar com o véu, o penteado, o vestido, o horário e o local da cerimônia, para a noiva não ficar desconfortável ou estranha visualmente.
São três tipos de grinaldas – coroa, tiara e arco –, que podem ser usados em conjunto com o véu ou sozinhos, de acordo com o formato do rosto da noiva. Noivas de rosto alongado, por exemplo, devem evitar as coroas em geral, enquanto as de rosto quadrado ficam melhores com arranjos no alto da cabeça e coroas de altura média. Quem tem o rosto redondo pode usar tanto coroas altas, tipo rainha ou arranjo de flores, quanto coroas como arranjos com véus em camadas. E e as de rosto triangular podem usar coroas, desde que sejam mais baixas e delicadas.
Se o vestido for branco, a grinalda pode ser branca, prateada ou dourada, enquanto vestidos marfim caem bem com as peroladas ou douradas, apesar de a tendência atual serem as tiaras prateadas com cristais Swarovski ou apliques foscos ou brilhantes, de desenho mais delicado, e de flores naturais, para casamentos diurnos ou ao ar livre. E nada de “coroa de princesa”. Além de ser antiquado, a noiva é a estrela da festa. Ser princesa é pouco.
Fontes:
http://www.guiadecasamento.com.br/beleza-e-moda/acessorios-noiva/veu-da-noiva
http://zankyou.terra.com.br/p/os-4-diferentes-tipos-de-veu-de-noiva-qual-e-seu-estilo
http://www.casamentoecia.com.br/index.php?option=com_preparativos_home&content=outras&id=542