Para celebrar o amor
Municipal, entrada em tapete de veludo e muitos sorrisos. A união aconteceu no complexo poliesportivo Jardim Brasília, onde o juiz de paz selou as uniões, durante o projeto Integração no Bairro. Uma cobertura de lona havia sido montada para proteger os casais do sol forte do meio-dia e cadeiras brancas foram dispostas dos dois lados do tapete para que os noivos aguardassem sua vez de terem sua união confirmada. Na frente das cadeiras, quatro mesas redondas com vasos de flores e buquês de rosas. Ali seriam assinados os documentos que legitimariam o sonho. Quatro casais e seus respectivos padrinhos eram chamados de cada vez para que o juiz pudesse fazer a esperada pergunta “Você aceita a pessoa ao seu lado como seu/sua legítimo (a) esposo (a)?” e proferir a expressão “Eu vos declaro marido e mulher”. O céu não poderia ser mais azul e brilhante que o sorriso dos noivos.
Mãos dadas e sorriso no rosto: o momento tão esperado pelos casais está chegando (Foto: Sonho a dois)
Esse tipo de casamento é gratuito e realizado em conjunto com outros casais que não querem ou não podem gastar. E são muitos que procuram essa alternativa. Uberlândia conta com um projeto, promovido pelo vereador Marcio Nobre, a Associação Cristão Cidadão e o Cartório de Registro Civil, que já chegou à oitava edição em 2013 e beneficiou mais de mil famílias. A edição deste ano está marcada para 5 de outubro, na Arena Tancredo Neves, o Ginásio do Sabiazinho, mas não se trata do único evento do tipo na cidade.
Um grupo de 58 casais realizou o grande sonho no dia 22 de junho deste ano, no primeiro casamento comunitário realizado pela Defensoria Pública de Uberlândia. Tudo nos conformes, com direito a marcha nupcial entoada pela Banda
Casar é caro. Certamente, você já ouviu alguém comentar isso. E não está errado. Mesmo quem só se casa no papel precisa pagar cerca de R$ 900 de taxas de matrimônio cobradas em cartórios de registro civil; para muita gente, isso é bastante dinheiro. Então, o que fazer com aquela vontade louca de se casar e deixar o mundo saber que a pessoa tem alguém que ama e que elas estão juntas? O casamento comunitário existe justamente para quem quer realizar o sonho de se casar, mas não pode pagar uma cerimônia no civil e no religioso.
A união no Jardim Brasília
As mesas onde o sonho se tornaria realidade (Foto: Sonho a dois)
Banda Municipal dá som à alegria de 58 casais (Foto: Sonho a dois)
Alegria e nervosismo durante a espera para começar a cerimônia (Foto: Sonho a dois)
Documento que os noivos e as testemunhas tem que assinar para oficializar o casamento civil (Foto: Sonho a dois)
Algumas noivas não abriram mão do vestido branco e um pajem na entrada (Foto: Sonho a dois)
Alguns casais usaram roupas normais para a ocasião (Foto: Sonho a dois)
Casais de todas as idades aproveitaram a chance para se casar (Foto: Sonho a dois)
Algumas noivas aproveitaram o calor e usaram vestidos curtos (Foto: Sonho a dois)
A alegria estampada no rosto de quem finalmente vai realizar o sonho de se casar (Foto: Sonho a dois)
E o grande momento chega: casais e testemunhas se encaminham para as mesas para que o juiz de paz faça os votos e os papéis sejam assinados (Foto: Sonho a dois)
Os interessados em mais informações sobre casamentos comunitários e outros serviços da Defensoria Pública da cidade podem entrar em contato pelo telefone (34) 3235-0799 ou no endereço: Avenida Afonso Pena, 138, Centro, de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas.
Quem quiser se inscrever no 8º Casamento Comunitário deve procurar o gabinete do vereador Marcio Nobre, na Câmara Municipal de Uberlândia, onde receberão orientações de uma equipe qualificada sobre a documentação e demais requisitos para concluírem a inscrição. A cerimônia civil será realizada à tarde e a religiosa, à noite.