Para celebrar o amor




A noiva e Rodrigo começaram a namorar no dia 14 de setembro de 2005 e essa é a data marcada na aliança de casamento, mas ela conta que só conseguiram marcar o civil para o dia 13 e a cerimônia religiosa para o dia 15. O dia 14 é só para manter a tradição mesmo. Inclusive, à medida que se aproximava o casamento, a noiva deixou bem claro para o noivo: “Não estou nem aí, você pode preparar algo para o nosso aniversário”.
Só que casar é um processo e este começou com um garçom bem inconveniente. No dia do noivado, o fatídico 27 de abril de 2011, os dois decidiram convidar os pais para jantar e pedir-lhes a benção para o casamento. Até aí, tudo tranquilo, estavam se divertindo em um rodízio de pizza. Acontece que, bem na hora em que Rodrigo tirou as alianças para pedir/anunciar, o garçom surgiu das profundezas da cozinha e perguntou: “Portuguesa?”. Passado o transtorno, o casal, que tinha feito um cartão de lembrança para os pais, tentou lê-lo. Repare bem: TENTOU. É... O garçom estava de volta e não parava de interromper. A noiva conta que estava tão difícil que precisaram pedir para o tal garçom para dar um tempo da mesa deles. Há quem diga que ele queria era participar das celebrações... Enfim, a noiva conta que foi muito divertido, mas, para nós, as colegas do Jornalismo, esse dia marcou o início da saga da noiva.
Como eu já expliquei lá em cima, a noiva gostou muito deste título e acabou virando uma piada entre nós. Tanto que, quando tivemos a primeira aula de Telejornalismo e o professor pediu que todos se apresentassem, quando chegou a vez da noiva, ela disse “Olá, eu sou a Jessica...” e a sala completou em coro “A NOIVA!” só para cair na risada depois. Só que como tudo que é bom dura pouco, e a fase de noiva da Jessica durou quase um ano e cinco meses…, o dia 15 chegou. Foi lindo ver a noiva entrando no tapete vermelho ao som da marcha nupcial, os votos de amor e felicidade, a troca de alianças, a festa... ah, a festa... Fizemos várias fotos com a noiva, inclusive com ela no colo.
A hora mais esperada da festa, a jogada do buquê, foi também a mais divertida e a mais tensa. A mais divertida para as mulheres, devido à muralha que armamos ao redor da Deisiane para que ela pegasse. As ordens eram explícitas: se o buquê viesse para o nosso lado, era pra jogarmos pra ela ou sair do caminho. A mais tensa para os namorados, com medo de que a namorada pegasse as flores, mas não era necessário. Fomos muito eficientes e Deisiane emergiu vitoriosa do mar de mulheres, rosas vermelhas balançando na mão. A comemoração masculina foi geral. E, para encerrar a noite, como não podia deixar de ser... tinha um garçom no meio da foto e no meio da foto tinha um garçom...
A mais dramática e sofrida do grupo. Quer conhecer a Itália e o Japão. Não necessariamente nessa ordem. Solteira a vida toda, adora imaginar o casamento das amigas, mas nunca pensou no próprio, se bem que cairia muito bem casar no Japão.
Minha história: Jéssica, a noiva
Como eu já expliquei, adoro casamento de amigas e por isso mesmo vou contar sobre uma colega que se casou e mudou de cidade em setembro do ano passado. Conheci Jessica Marquês em 2010, quando ingressamos no curso de Jornalismo da UFU. É uma garota simpática, doce, empolgada com a vida. Na verdade, com tudo. Em especial com o título de “noiva”, tanto que sempre que ela queria justificar que podia ou merecia fazer algo, dizia “Porque eu sou noiva!”, e era uma rodada de risos.
Clarice de Freitas


Lá vem a noiva, toda de branco, para finalmente conquistar o título de “esposa”.(Foto: Sabrina Tomaz)

A troca das alianças simbolizou o fim da era “Jéssica, a noiva”. (Foto: Sabrina Tomaz)

No fim da cerimônia, deixando o passado de “noiva” para trás. (Foto: Sabrina Tomaz)

A gente bem que tentou pegar ela no colo, mas eram muitas mulheres pra pouca noiva.(Foto: Gisllene Rodrigues)

Comemoração pós-jogada do buquê. (Foto: Augusto Faria)

Todas as amigas reunidas para o fim da noiva e começo da esposa. (Foto: Augusto Faria)

Comemorando o sucesso da máfia do buquê: Deisi conseguiu. (Foto: Gisllene Rodrigues)

Olha o garçom... (Foto: Gisllene Rodrigues)